O Silêncio da Paz

O Silêncio da Paz

Você já experienciou a paz em sua totalidade? Sabe aquela sensação de segurança, conforto, tranquilidade e que tudo à sua volta traz uma paz que vai além do seu entendimento? Talvez sua primeira resposta seja "não". E se eu te disser que todos nós já vivemos essa paz completa? 

Quando bebês por exemplo, ainda no útero, vivemos bons longos meses de paz e calmaria. O ambiente era aquecido, era bem protegido e recebíamos alimento o tempo todo. Mas teve um momento que tudo isso mudou e nos deparamos com o ambiente externo, uma luz muito forte que ofuscava nossa visão, vozes estranhas, temperatura totalmente diferente de onde estávamos. O ambiente parecia ameaçador, era tudo muito maior. Rapidamente fomos acolhidos por braços calorosos, beijos e alimento que nos conectou novamente com aquela paz que parecia perdida. Mas não, ela estava ali, só que em outro contexto.

A paz é um bem tão precioso que nem o homem mais rico do mundo teria condições de comprá-la. O valor da paz é incalculável, mas está ao alcance de todos. É um bem nosso por direito e está dentro de cada um. É necessário reconectar-se novamente com sua paz interior. Parece difícil, mas não é.

Há um mandamento cristão (Marcos 12:31) que diz: "amai ao próximo como a ti mesmo.". Esse mandamento é um ótimo atalho para termos acesso a paz. Quando damos ao outro aquilo que gostaríamos de receber tudo fica mais leve. Estamos vivendo num tempo de guerra em todas as esferas que você possa imaginar. Desejamos tanto ocupar nosso espaço no mundo, que arrancar o outro do seu espaço é questão de sobrevivência. Mas é uma guerra inglória.

A música "Marcas do que se foi" da Banda Os Incríveis diz: "Este ano quero paz no meu coração. Quem quiser ter um amigo que me dê a mão. O tempo passa e com ele caminhamos todos juntos sem parar. Nossos passos pelo chão vão ficar.".

Quer experimentar um pouco de paz, caminhe junto. Se você se acha uma pessoa boa, experimente ser melhor. Tenho certeza que mal não lhe fará. 

A paz que você tanto procura, está no silêncio que você não faz. Pense nisso!

Até logo,

Elmo Bastos